A ASTROLOGIA DA ALMA E A PSICOLOGIA DOS SETE RAIOS
Esse espaço será consagrado aos ensinamentos disseminados pela Teósofa Norte Americana Alice Bailey(foto),que no início do século XX iniciou uma série de escritos sob inspiração e orientação de um Instrutor conhecido D.K, ou simplesmente, O TIBETANO.
A abrangência dos ensinamentos transmitidos por Alice Bailey pode ser equiparada(guardada às suas devidas proporções e contexto) à obra legada por Helena Petrovna Blavatsky, a quem a própria A.Bailey dedicou seu trabalho. Todavia, diferentemente da obra de HPB (reconhecidamente abstrusa),a obra de Alice Bailey é construída obedecendo uma linguagem e uma disposição que permite uma melhor interação com os ensinamentos apresentados, mesmo quando esses são abstrusos. A sequência organizada e coerente na exposição dos temas permite com que sejam abordados sem os encargos intelectuais presentes no trabalho de HPB. E isso tem uma razão: enquanto Helena Blavatsky estava incumbida de "provar" ao materialismo cientifico e religioso ocidental que a Sabedoria das Idades era a Ciência mãe de todos os saberes(daí a forma compendiada dela expor um volume extraordinário de informações das mais diferentes correntes e abordagens), o foco do trabalho de Alice Bailey era tratar temas definidos por meio de uma linguagem de fundo professoral e proximal que pudesse escrutina-los não por apresentação, mas por imersão.
Alice Bailey contribuiu para o aprofundamento de assuntos previamente abordados pela Teosofia, assim como para a adição de novos conteúdos( que dependiam, para que fossem compreendidos, das bases já legadas). Todavia, o tema cardeal e diferenciador da obra de Alice Bailey em relação ao legado teosófico clássico foi OS SETE RAIOS, anteriormente abordado de forma sucinta pelos Teósofos Ernest Wood e Geoffrey Hodson. Dentro do vasto espectro de temas incluídos dentro dos "Sete Raios", destacamos a Astrologia Esotérica, abordagem até então inédita e que mesmo hoje, transcorrido quase um século, é pouco aplicada.
A verdade é que o conjunto da obra legada por Alice Bailey comprovam que ela foi a continuadora legítima de H.P.Blavatsky com uma linguagem e estruturação didática que facilita a releitura de temas já conhecidos e a apresentação de novos assuntos. Vale destacar que A GRANDE INVOCAÇÃO veio ao mundo,pela primeira vez,no livro "Iniciação Humana e Solar", o primeiro de uma série de mais de vinte livros(alguns com mais 1 mil páginas) escritos no decorrer de quase 30 anos de labuta e dedicação aos ensinamentos.
Alice Bailey contribuiu para o aprofundamento de assuntos previamente abordados pela Teosofia, assim como para a adição de novos conteúdos( que dependiam, para que fossem compreendidos, das bases já legadas). Todavia, o tema cardeal e diferenciador da obra de Alice Bailey em relação ao legado teosófico clássico foi OS SETE RAIOS, anteriormente abordado de forma sucinta pelos Teósofos Ernest Wood e Geoffrey Hodson. Dentro do vasto espectro de temas incluídos dentro dos "Sete Raios", destacamos a Astrologia Esotérica, abordagem até então inédita e que mesmo hoje, transcorrido quase um século, é pouco aplicada.
A verdade é que o conjunto da obra legada por Alice Bailey comprovam que ela foi a continuadora legítima de H.P.Blavatsky com uma linguagem e estruturação didática que facilita a releitura de temas já conhecidos e a apresentação de novos assuntos. Vale destacar que A GRANDE INVOCAÇÃO veio ao mundo,pela primeira vez,no livro "Iniciação Humana e Solar", o primeiro de uma série de mais de vinte livros(alguns com mais 1 mil páginas) escritos no decorrer de quase 30 anos de labuta e dedicação aos ensinamentos.
Nesse blog falaremos mais detidamente sobre a Astrologia Esotérica, um subtema da Ciência dos Sete Raios, que aliás, vale chamar atenção para o fato de que embora muito tenha sido dito e escrito sobre Raios nos últimos anos, poucos autores trataram o assunto respeitando os ensinamentos fundamentais contidos nas obras teosóficas. O hábito de ocidentalizar ensinamentos e práticas milenares sob a prerrogativa da "objetividade" em detrimento do estudo e da reflexão, fez com que tudo fosse muito compactado e coisificado, especialmente quando correntes místicas surgidas nos EUA com o intuito de tornar os ensinamentos mais populares, se perderam em conceitos e práticas ritualisticas quase "mágicas" e diametralmente contrárias aos ensinamentos dos quais se originaram. Com efeito, milhares de adeptos dessas correntes tiveram seus cérebros lesados a ponto de se tornarem autômatos sem a menor capacidade de análise e discernimento, não passando de meros repetidores de invocações e decretos capazes de "eliminar karma" e de promover a "ascensão".
A ASTROLOGIA ESOTÉRICA
Também conhecida como "Astrologia da Alma", o sistema revelado por A.Bailey enfatiza orientar o consulente para que esse compreenda a dinâmica relacional entre a personalidade e a Alma Vivente por meio da análise dos Raios, que por sua vez, estão relacionados com os signos e com os "planetas"(e todas as combinações derivadas). Vale aqui explicar que quando falamos em "Alma Vivente" nos referimos ao mesmo Eu Superior das escolas Esotéricas, e que pode ser entendido como o Centro de Consciência que medeia a vida física e psíquica com a Vida Divina. O Eu Superior equivale ao Self e na sua expressão mais plena e consciente, O Cristo Interno das tradições Gnósticas, como também, o Atman Hindu.
Mas o que são os Raios? De um modo simples, podemos defini-los como diferenciações de uma mesma "coisa", tendo na figura do prisma a ilustração mais eficiente: ao passar por ele,a luz solar é fracionada em sete vibrações /frequências distintas. A diferença é que a "coisa" fracionada é uma emanação do Poder Criador de Deus. Esse Poder uma vez diferenciado gera Sete Poderes Criadores, os Raios. Esses, por sua vez, são anteriores e interiores a tudo o que existe, ainda que também existam através de tudo como as notas diferenciadoras que ditam a dinâmica relacional. No âmbito humano eles se apresentam como Temperamentos, ou como outros preferem, tipos psicológicos definidos.
Por meio do estudo e aplicação dos fundamentos dos Raios é possível entender como a Alma age através da personalidade usando seus respectivos Raios regentes. O propósito raiz é estudar o mapa como uma "bússola" cujo norte é a Alma e cujo campo de atividade está subdividido em áreas definidas(casas) para a experiencia humana: o si mesmo, a família, os valores objetivos, os valores subjetivos, o trabalho, a saúde, a sexualidade, a espiritualidade, as relações pessoais e interpessoais, a vida transpesssoal, o poder, a comunicação e todas as sutilezas inerentes a cada uma dessas áreas.
Pela perspectiva da Astrologia da Alma o ponto de enraizamento do Eu Superior no mapa é o signo ascendente, enquanto que o signo solar é o eu consciente, o ego criado no tempo-espaço. Aqui nos deparamos com uma diferença de abordagem em relação ao modelo clássico, posto que os sistemas tradicionais elegem o signo solar com a "essência"( e não deixa de se-lo, porém, no âmbito existencial). De todo modo, é perfeitamente possível compatibilizar as perspectivas, a menos que haja entendimentos muito rígidos e fechados que não queiram cruzar perspectivas.
A análise do mapa enfatiza a relação da Alma com o ego por meio das combinações de Raios e seus respectivos canais de manifestação (planetas e signos). Portanto, conhecer a dinâmica relacional entre os dois principais "agentes" da complexidade humana é o foco do estudo e da leitura da Carta Natal. A leitura contempla, obviamente, a dinâmica dos planetas para identificar na atualidade os aspectos astrológicos capazes de acionar, intensificar ou retrogradar potenciais e linhas de força presentes no mapa natal. Cabe aqui, entretanto, ressaltar que mesmo lidando com os ciclos inerentes ao ordenamento das diretrizes evolutivas no tempo linear, a Astrologia da Alma não é preditiva, e por isso, deixa de ser atrativa para quem busca esclarecimentos apenas imediatos, ou de questões mais definidas.
Mas o que são os Raios? De um modo simples, podemos defini-los como diferenciações de uma mesma "coisa", tendo na figura do prisma a ilustração mais eficiente: ao passar por ele,a luz solar é fracionada em sete vibrações /frequências distintas. A diferença é que a "coisa" fracionada é uma emanação do Poder Criador de Deus. Esse Poder uma vez diferenciado gera Sete Poderes Criadores, os Raios. Esses, por sua vez, são anteriores e interiores a tudo o que existe, ainda que também existam através de tudo como as notas diferenciadoras que ditam a dinâmica relacional. No âmbito humano eles se apresentam como Temperamentos, ou como outros preferem, tipos psicológicos definidos.
Por meio do estudo e aplicação dos fundamentos dos Raios é possível entender como a Alma age através da personalidade usando seus respectivos Raios regentes. O propósito raiz é estudar o mapa como uma "bússola" cujo norte é a Alma e cujo campo de atividade está subdividido em áreas definidas(casas) para a experiencia humana: o si mesmo, a família, os valores objetivos, os valores subjetivos, o trabalho, a saúde, a sexualidade, a espiritualidade, as relações pessoais e interpessoais, a vida transpesssoal, o poder, a comunicação e todas as sutilezas inerentes a cada uma dessas áreas.
Pela perspectiva da Astrologia da Alma o ponto de enraizamento do Eu Superior no mapa é o signo ascendente, enquanto que o signo solar é o eu consciente, o ego criado no tempo-espaço. Aqui nos deparamos com uma diferença de abordagem em relação ao modelo clássico, posto que os sistemas tradicionais elegem o signo solar com a "essência"( e não deixa de se-lo, porém, no âmbito existencial). De todo modo, é perfeitamente possível compatibilizar as perspectivas, a menos que haja entendimentos muito rígidos e fechados que não queiram cruzar perspectivas.
A análise do mapa enfatiza a relação da Alma com o ego por meio das combinações de Raios e seus respectivos canais de manifestação (planetas e signos). Portanto, conhecer a dinâmica relacional entre os dois principais "agentes" da complexidade humana é o foco do estudo e da leitura da Carta Natal. A leitura contempla, obviamente, a dinâmica dos planetas para identificar na atualidade os aspectos astrológicos capazes de acionar, intensificar ou retrogradar potenciais e linhas de força presentes no mapa natal. Cabe aqui, entretanto, ressaltar que mesmo lidando com os ciclos inerentes ao ordenamento das diretrizes evolutivas no tempo linear, a Astrologia da Alma não é preditiva, e por isso, deixa de ser atrativa para quem busca esclarecimentos apenas imediatos, ou de questões mais definidas.
Muitos estudantes e praticantes da Astrologia Clássica estranham alguns preceitos da Astrologia da Alma,podendo até considera-la como vaga e abstrata demais,todavia,vemos que uma boa parte dessas pessoas acabam se inclinando na direção de "cruzar" ambos sistemas,ou pelo menos, de compatibiliza-los como ferramentas complementares fundamentais na lida com o Ser Integral que somos.
CONTINUA NA PARTE 2
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